VIEIRA, António (1608-1697)
Historia do futuro: livro anteprimeiro prologomeno a toda a historia do futuro, em que se declara o fim, e se provão os fundamentos della
Lisboa: Na Officina de Domingos Rodrigues, 1755. – Descrição: [20],220 p.; 20 cm.
Cota: RES 2495
A História do Futuro do Padre António Vieira é considerada a primeira narrativa utópica escrita em português. Nesta sua obra o ilustre prosador seiscentista tentou reavivar o mito milenarista do Quinto Império, um Império Cristão e português, que sucederia aos quatro Impérios do mundo antigo: o assírio, o persa, o grego e o romano. Iniciada em 1649 segundo alguns autores ou em 1665 segundo outros, só foi publicada postumamente em Lisboa em 1718. De acordo com Vitor Amaral de Oliveira, esta obra é, juntamente com as Trovas do Bandarra, um dos dois textos mais importantes do sebastianismo.
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PLUCHE, Noel-Antoine (1688-1761)
Histoire du ciel, où l’on recherche l’origine de l’idolatrie, et les méprises de la philosophie, sur la formation des corps célestes & de toute la nature
Paris: Chez les Freres Estienne, 1765. – 2 v.: 1 frontispicio, XXII grav.; 18 cm.
Cota: AL 1185
Cota: AL 1186
É uma das mais importantes obras escritas por Noel-Antoine Pluche, sacerdote francês que nasceu em 1688 e faleceu em 1761 e que ficou conhecido como Abbé Pluche. Além deste livro, Pluche foi autor de um autêntico best-seller de História Natural que foi sendo publicado entre 1732 e 1742 e que se vendeu a 20.000 exemplares, o que era excecional para a época, Spectacle de la Nature, ou entretiens sur les Particularités de L’Histoire Naturelle qui on paru les plus Propes, à Rendre les Jeunes Gens Curieux et à leur Former L’Esprit.
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THIERS, Jean-Baptiste (1636-1703)
Histoire des perruques: où l’on fait voir, leur origine, leur usage, leur forme, l’abus & irrégularité de celles des Ecclésiastiques / par M. Jean-Baptiste Thiers. – Avignon: Chez Louis Chambeau, Imprimeur-Libraire, 1779. – XXIJ, 441 p.; 17 cm.
Cota: AL 2187
É uma das obras mais conhecidas de Jean-Baptiste Thiers, nascido em 1636 em Chartres e falecido em 1703. Eclesiástico e teólogo francês, escreveu vários livros, tanto em latim como em vulgar, no conjunto dos quais se destacam o Traité des Superstitions qui Regardent les Sacrements selon l’Ecriture Sainte… e a Histoire des Perruques, où l’on fait voir leur Origine, leur usage, leur forme, l’Abus et l’Irrégularité de Celles des Ecclésiastiques, cuja primeira edição data de 1690. Trata-se da mais antiga obra de envergadura sobre este tema e teve tanta aceitação que foi sendo reeditada regularmente ao longo do século XVIII. Esta história das cabeleiras assim como o uso da barba e do cabelo pintado, desde a Antiguidade até finais do século XVII, foi escrita em grande parte para provar aos eclesiásticos que deviam deixar de usar perucas, cujo uso se tinha vulgarizado em Seiscentos.
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LA BIZARDIÉRE, Michel David de (?-1730)
Histoire d’Erasme: sa vie, ses moeurs, sa mort et sa religion
Paris: chez Claude Jombert, 1721. – [10],31,[5] p.; 17 cm.
Cota: AL 2076
É um livro escrito pelo historiador francês natural da Normandia, Michel David de la Bizardière, de quem se ignora a data de nascimento, sabendo-se que faleceu em Paris em idade avançada em 1730. É o autor também de uma obra intitulada Historia Gestorum in Ecclesia Memorabilium ab Anno 1517 ad Annum 1546. Desidério Erasmo foi um humanista e filósofo holandês, nascido em Roterdão , provavelmente em 1466, daí o nome por que é mais conhecido: Erasmo de Roterdão. Faleceu em Basileia em 1536. Erasmo é considerado o mais notável dos humanistas europeus do século XVI e o que teve maior influência na cultura do seu tempo. Iniciou os seus estudos em Deventer e em Steyn e foi estudar para Paris, onde deu lições particulares, entre outros, a Lord Mountjoy, que lhe proporcionou a sua primeira viagem a Inglaterra. Aí conheceu Thomas More e John Colet, ficando amigo de ambos. Nos anos seguintes viaja e estuda por toda a Europa. Ao atravessar os Alpes, a caminho da Inglaterra, vai pensando no texto que escreverá um pouco mais tarde, já em casa de More: O Elogio da Loucura. Em Cambridge trabalha no Novo Testamento em grego e latim. Entre 1517 e 1521 reside quase sempre em Lovaina, onde organiza o Colégio Trilingue. É aí que recebe uma carta de Lutero convidando-o a aderir à Reforma, segue-se uma troca de missivas entre Erasmo e Lutero que se prolonga por alguns anos. Nos últimos anos de vida Erasmo reside sempre na cidade católica de Friburgo, a partir da qual mantém uma notável correspondência com humanistas de toda a Europa. Em 1535 regressa à Basileia, onde morre no ano seguinte.
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SAADI, Musladini (1200?-1291?)
Gulistan ou l’empire des roses: traité des moeurs des rois
Paris: Chez Prault pere, 1737. – XL,310,[1] p.; 16 cm.
Cota: AL 3143
Obra do místico persa Musladin Saadi que nasceu por volta de 1200 em Chiraz, onde veio a morrer cerca de 1291. Oriundo de uma família de teólogos, estudou na Universidade de Bagdad e depois de concluídos os estudos viajou no Iraque e na Síria, donde empreendeu várias peregrinações a Meca. Em meados do séc. XIII instalou-se em Chiraz, onde concluiu a escrita das suas duas recolhas de reflexões de contos morais: O Bustan e o Gulistan. Esta última obra, também conhecida como Jardim das Rosas ou o Império das Rosas é uma coleção ou reunião de poemas e de contos sobre a sabedoria, tal como um roseiral é uma coleção de rosas. Uma parte da recolha continua a ser usada como manual de ensino sufi, por numerosas comunidades. Esta obra deu a conhecer a poesia persa ao Ocidente.
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CORTÉS, Jerónimo (?-1615?)
Fysiognomia, e varios segredos da natureza. – Lisboa: Na Offic. de Domingos Gonsalves, 1779. – 256 p.; 15 cm. – Notas gerais: Em rodapé: Com licença da Real Meza Censoria
Cota: AL 3031
Esta pequena obra foi extremamente popular em Portugal nos finais do Antigo Regime e ainda durante uma boa parte de Oitocentos. O seu autor foi Jerónimo Cortés, escritor e matemático espanhol, que nasceu em Valência em meados do século XVI e morreu provavelmente em 1615. Dedicou-se com grande afinco ao estudo das ciências naturais, tendo-se tornado muito conhecido não só em Espanha e Portugal, como também em França e Itália. Deveu a popularidade de que gozou, principalmente por duas das suas obras: o Sumario y Pronóstico perpetuo (1594), livrinho onde se misturam estudos astronómicos e meteorológicos, receitas, etc… e o Libro de Phisionomia Natural y Varios Efectos de Natureza (1607), verdadeiro resumo dos conhecimentos em ciências naturais daquela época, que foi traduzido e editado no nosso país por várias vezes ao longo dos séculos XVIII e XIX.
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CASTILHON, Jean-Louis (1720-1782)
Essai sur les erreurs et les superstitions
Amsterdam: Chez Arckée & Merkus, 1765. – VIIJ/481 p.; 17 cm.
Cota: AL 3152
Este ensaio é da autoria de Jean-Louis Castilhon, escritor e enciclopedista francês, que nasceu em 1720 e faleceu em 1782. Foi um escritor prolífico que redigiu numerosos escritos periódicos, nomeadamente no Journal de Jurisprudence, de que era diretor. Escreveu um grande número de artigos (cerca de 400) sobre História no Suplemento da Encyclopédie.
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ARGENS, Jean-Baptiste de Boyer (1703-1771)
Lettres cabalistiques, ou correspondance philosophique, historique & critique entre deux cabalistes, divers esprits elementaires, & le Seigneur Astaroth : depuis la I. jusqu’à la XXX. – A la Haye : Chez Pierre Paupie, 1741.Descrição: v. ; 16 cm.
Cota: AL 2231
Obra de Jean-Baptiste de Boyer Argens, que nasceu em 1703 e morreu em 1771. Escritor e filósofo francês, foi amigo de Voltaire, de Casanova e de muitos outros escritores e pensadores das Luzes. Os seus livros, frequentemente denunciados pela Inquisição, obrigaram-no a sair de França; viveu um ano em Istambul, estabeleceu-se durante algum tempo em Amesterdão e acabou vivendo quase toda a sua vida em Postdam (Berlim) onde desempenhou vários cargos. Regressou a França já no final da sua vida e morreu perto de Toulon. Esta sua obra, escrita em Amesterdão, revela um acentuado carater anti-religioso; nela Boyer desmonta metodicamente as origens e as práticas das crenças, tanto nas grandes religiões tradicionais, como nas seitas mais reduzidas.
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BUC’HOZ, Pierre-Joseph (1731-1807)
La nature considérée sous ses différens aspects: ou lettres sur les animaux, les végétaux et les minéraux
Paris: Chez J. P. Costard, Libraire, 1771. – 8 v.; 17 cm.
Cota: RES 2576
Cota: RES 2577
Cota: RES 2578
Cota: RES 2579
Cota: RES 2580
Cota: RES 2581
Cota: RES 2582
Cota: RES 2583
É uma das mais conhecidas publicações periódicas da segunda metade do século XVIII, abarcando vários assuntos relacionados com os costumes dos animais, a botânica, a mineralogia e os seus usos na economia doméstica e rural. O seu autor é Pierre-Joseph Buc’hoz (1731-1807), advogado, médico e compilador francês do século XVIII; dedicou-se algum tempo à advocacia, depois abandonou esta profissão para estudar medicina. Durante toda a sua vida interessou-se sempre pela História Natural e publicou vários livros sobre Botânica.
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NOUGARET, Pierre Jean Baptiste (1742-1823)
Les mille et une folies: contes François. – Londres: Aux Dépens de la Compagnie, 1785. – 8 v.; 15 cm.
Cota: AL 3244
Cota: AL 3245
Cota: AL 3247
Cota: AL 9988
Cota: AL 2881
Cota: AL 9987
Cota: AL 2942
Cota: AL 3246
O seu autor é Pierre-Jean-Baptiste Nougaret que nasceu em 1742 em La Rochelle e morreu em 1823 em Paris. Escritor francês, autor de uma vastíssima obra constituída por mais de 140 volumes, abrangendo os temas e os géneros mais variados: poesias sérias e burlescas, dramas, paródias, escritos políticos, romances e alguns de carácter licensiosocomo por exemplo, La Capucinade. Após a Revolução Francesa trabalha em diversas administrações e a certa altura é enviado a Grenoble para indagar uma suposta conspiração. Em 1795 a Convenção Nacional concedeu-lhe 2000 libras no quadro de um decreto em favor dos homens de letras. Esta recolha de contos intitulada Les Mille et une Folies é uma das obras mais conhecidas de Nougaret.
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