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Livre sans nom : divisé en cinq dialogues by Charles Cotolendi (16..-1710?)

Livre sans nom : divisé en cinq dialogues / [Charles Cotolendi]. Cotolendi, Charles. (16..-1710?) – A Lyon : Chez Hilaire Baritel, 1695. – [12],345,{2] p. ; 16 cm. – Notas gerais: Em rodapé: Avec privilege du Roy

Cota: 6336

É uma das mais importantes obras escritas por Charles Cotolendi, de quem muito pouco se sabe. Terá nascido em Aix-en-Provence ou em Avignon, desconhecendo-se o ano do seu nascimento e morreu em princípios do século XVIII, muito possivelmente por volta de 1710. Foi advogado de inicio em Aix e mais tarde em Paris. Obteve um certo renome no mundo literário, graças à publicação de certas obras, entre as quais se destaca este livro: Livre sans Nom.

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Series: Coleção Obras do século XVIII |

Le véritable Dragon Rouge, ou l’art de commander les esprits cèlestes : suivi de La Poule Noire

Le véritable Dragon Rouge, ou l’art de commander les esprits cèlestes : suivi de La Poule Noire. – [S.l.] : [s.n.], 1521. – 124 p. : estampas ; 15 cm. – Notas gerais: Na folha de rosto: Approuvé par Astaroth

Cota: AL 3216

Este antigo manual de magia “Dragon Rouge”, publicado em 1521, é um dos mais relevantes pequenos livros de magia negra conhecidos como “grimoires”. Esta publicação está precedida por uma introdução pensativa e às vezes humorística de Silens Manus. O texto em si é típico de “grimoires” da época, e está claramente relacionado ao “Grand Grimoire”. O seu autor anónimo afirma que o trabalho é derivado da sabedoria do lendário rei Salomão e, em seguida, estabelece instruções para a criação de uma série de procedimentos mágicos: varredura (varinha), talismã e círculo mágico, que devem ser usados ​​para convocar o demónio “Lucifugé Rofocale”, que é então obrigado a servir o feiticeiro. No processo, muitos sub-demónios são nomeados e descritos os seus atributos. Segue-se uma série de feitiços ou receitas mágicas para vários fins; de se tornar invisível, ganhar o carinho de outro ou a cura de várias doenças comuns. O livro termina com um gráfico de dias de sorte e desafortunados e uma versão curta do texto de descoberta do tesouro conhecido como “La Poule Noire” (“The Black Hen”). O “Dragão Vermelho” foi muito popular na França do século XIX, e ainda tido como um dos textos mais reverenciados em certos círculos Voodoo no Haiti.

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Les admirables secrets d’Albert le Grand : contenant plusieurs traités sur la conception des femmes, les vertus des herbes, des pierres précieuses, & des animaux; augmnentés d’un abrégé curieux de la physionomie, & d’un préservatif contre la peste, les fievres malignes, les poisons, & l’infection de l’air by Albert, le Grand (1193?-1280)

Les admirables secrets d’Albert le Grand : contenant plusieurs traités sur la conception des femmes, les vertus des herbes, des pierres précieuses, & des animaux; augmnentés d’un abrégé curieux de la physionomie, & d’un préservatif contre la peste, les fievres malignes, les poisons, & l’infection de l’air / tirés & traduits sur les anciens Manuscrits de l’Auteur. – A Lyon : Chez les Héritiers de Beringos, fratres, 1775. – [32], 291 p. : 1 frontispicio, 4 grav., vinhetas ; 14 cm.

Notas gerais: Dividido em quatro livros Contém ex-libris de Archer de Lima

Cota: AL 3253

Tanto o Grand Albert como o Petit Albert são engrimanços ditos de “magia”, ou seja, formulários para uso de mágicos e feiticeiros, possivelmente inspirados nos escritos de Santo Alberto Magno, santo de doutor da Igreja que viveu no século XIII. O cognome de “Magno” foi-lhe atribuído provavelmente com o sentido de “magnus philosophus”. Entre os seus discípulos conta-se São Tomás de Aquino. A fama de que gozou ainda em vida fez com que se lhe atribuíssem escritos que não são da sua autoria, como é o caso do Speculum Astronomiae. O grande valor de Alberto Magno consiste em ter reunido material cientifico antigo e tê-lo enriquecido com observações próprias. Levados até aos lugarejos mais recônditos nos alforges de almocreves e bufarinheiros, Les Admirables Secrets d’Albert le Grand assim como o Petit Albert, representam enormes sucessos de venda, apesar da sua reputação diabólica ou talvez por causa disso.

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Fysionomia e varios segredos da natureza : contém cinco Tratados de differentes materias, todos revistos, e melhorados nesta ultima impressão. A qual se accrescentárao muitas cousas notaveis, e de grande utilidade by Jeronymo Cortez (?-1615?)

Fysionomia e varios segredos da natureza : contém cinco Tratados de differentes materias, todos revistos, e melhorados nesta ultima impressão. A qual se accrescentárao muitas cousas notaveis, e de grande utilidade / composto por Jeronymo Cortez, oferecido ao Illustrissimo Senhor Joam de Mendonça, Tesoureiro mór, e Cónego da Sé de Évora. – Cortez, Jeronymo, ?-1615?. – [S.l.] : Na Officina de Joseph Antunes da Silva, 1706. – [16],232 p. ; 15 cm. – Notas gerais: Encadernação inteira em pele

Cota: RES 2630

Esta obra escrita por Jerónimo Cortez e que contém cinco tratados bem diferentes, tornou-se extremamente popular em Portugal e conheceu várias reimpressões ao longo do séc. XVIII.

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Dictionnaire des livres jansénistes, ou qui favorisent le jansénisme

Dictionnaire des livres jansénistes, ou qui favorisent le jansénisme. – A Anvers : Chez Jean-Baptiste Verdussen, 1752.- 4 v. : 1 grav. ; 18 cm.

Cota: AL 2163

Cota: AL 2164

Cota: AL 2165

Cota: AL 2166

O jansenismo foi uma corrente religiosa inspirada nas ideias de Cornelius Jasen, bispo de Ypores, que defendia uma interpretação das teorias de Santo Agostinho sobre a predestinação, contra as teses do livre arbítrio.
Esta corrente religiosa teve um caráter dogmático, moral e disciplinar, assumindo também contornos políticos que se desenvolveram principalmente em França e nos Países-Baixos Meridionais (atual Bélgica) nos séculos XVII e XVIII; ainda hoje persiste na Igreja Jansenista de Utrecht na Holanda, que se separou de Roma em 1723.
As ideias jansenistas foram consideradas heréticas pela Igreja Católica, através da Bula Ad sacram (1656). O Dictionnaire des Livres Jansenistas surgiu inicialmente com o titulo de Biblioteca Jansenista. Depois da morte do seu autor, o Padre Dominique de Colonia (1660-1741), jesuíta e professor de retórica  em Lyon, o livro foi modificado por Louis Patouillet. Por duas vezes, esta obra foi condenada em Roma  e foi só nos princípios do século XX que Papa Leão XIII a retirou do Index Librorum Prohibitorum.

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Critique de l’apologie d’Erasme de M. l’abbé Marsolier by Gabriel de Sainte Claire (augustin)

Critique de l’apologie d’Erasme de M. l’abbé Marsolier. – a Paris : chez Claude Jombert et J. M. Garnier, Imprimeur Libraire, 1719. – [24],372 p. ; 17 cm.

Cota: AL 2077

É um livro baseado em cartas escritas em 1715. Desidério Erasmo foi um humanista e filósofo holandês, nascido em Roterdão , provavelmente em 1466, daí o nome por que é mais conhecido: Erasmo de Roterdão. Faleceu em Basileia em 1536. Erasmo é considerado o mais notável dos humanistas europeus do século XVI e o que teve maior influência na cultura do seu tempo. Iniciou os seus estudos em Deventer e em Steyn e foi estudar para Paris, onde deu lições particulares, entre outros, a Lord Mountjoy, que lhe proporcionou a sua primeira viagem a Inglaterra. Aí conheceu Thomas More e John Colet, ficando amigo de ambos. Nos anos seguintes viaja e estuda por toda a Europa. Ao atravessar os Alpes, a caminho da Inglaterra, vai pensando no texto que escreverá um pouco mais tarde, já em casa de More: O Elogio da Loucura. Em Cambridge trabalha no Novo Testamento em grego e latim.
Entre 1517 e 1521 reside quase sempre em Lovaina, onde organiza o Colégio Trilingue. É aí que recebe uma carta de Lutero convidando-o a aderir à Reforma, segue-se uma troca de missivas entre Erasmo e Lutero que se prolonga por alguns anos. Nos últimos anos de vida Erasmo reside sempre na cidade católica de Friburgo, a partir da qual mantém uma notável correspondência com humanistas de toda a Europa. Em 1535 regressa à Basileia, onde morre no ano seguinte.

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La philosophie dans le boudoir: ouvrage posthume par l’auteur de Justine by Donatien Alphonse François de Sade (1740-1814)

SADE, Donatien Alphonse François de (1740-1814)

La philosophie dans le boudoir/ ouvrage posthume par l’auteur de Justine. – Londres : Aux Dépens de la Compagnie, 1795. 2 v. ; 14 cm.

Notas gerais: Os 2 volumes estão encadernados num exemplar. Contém ex-libris de Archer de Lima

Cota: 2072

Cota: 2073

Esta obra, que em português é conhecida como A Filosofia na Alcova é um romance do Marquês de Sade (1740-1814) publicado clandestinamente em 1795.Estes diálogos didáticos que foram dados à luz como “a obra póstuma do autor de Justine” apareceram com o subtítulo Les Instituteurs Immoraux formam um manual de educação erótica destinado a uma jovem, fundado numa conceção da vida que punha em causa, com uma rara violência, as bases da sociedade e da moral. Longe de horrorizar a sua jovem discípula, educada até então na devoção e no pudor, as personagens de Sade descobrem nela uma aluna digna deles e que ilustra perfeitamente os princípios libertinos, que estabelecem a sociedade no respeito no individuo e do seu prazer e que se opõem às convenções sociais e principalmente sexuais.

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Ancora medicinal para conservar a vida com saude by Francisco da Fonseca Henriques (1665-1731)

Ancora medicinal para conservar a vida com saude / escrita pelo doutor Francisco da Fonseca Henriques. – Lisboa Occidental: Na Officina de Miguel Rodrigues, 1731. – [16],536 p. ; 15 cm.

Cota: AL 2074

É uma das duas edições de 1731 (a 1ª. é de 1721) desta obra da autoria do célebre médico de D. João V  que era conhecido por Dr. Mirandela, do nome da terra da sua naturalidade. Como o seu autor refere, logo no inicio da obra, enquanto os livros anteriores “foram escritos para os doentes, esta escreveu-se para os sãos”. Trata da alimentação em geral, com numerosas e curiosas indicações sobre os vários alimentos tendo sempre em vista a conservação da saúde.

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L’esprit de l’encyclopédie, ou choix des articles by Joseph de La Porte (1714-1779)

L’esprit de l’encyclopédie, ou choix des articles. – A Géneve et se trouve à Paris : Chez Briasson, Libraire, 1769. – 4 v. ; 17 cm.

Cota: AL 2156

Cota: AL 2157

Cota: AL 2970

Cota: AL 2971

Enciclopédia é um termo que nos foi transmitido por Quintiliano e por Plínio o Antigo, significando o “conjunto das disciplinas que dão uma educação completa”. Este significado inicial foi substituído pelo de exposição alfabética do conjunto das áreas de saber. Na história das Enciclopédias podem distinguir-se o período antigo, abrangendo a Antiguidade, a Idade Média e grande parte da Idade Moderna (até meados do século XVII) e o período moderno, a partir de então.

 

O primeiro período é caracterizado pelo facto de uma Enciclopédia se apresentar como antologia de saber da altura. Entre as obras de carácter enciclopédico do primeiro período sobressaem a «Historia Naturalis» de Plínio o Antigo e as «Etymologiae» de Santo Isidro de Sevilha. O século XVII assistiu à passagem do estilo clássico ao moderno, com a introdução da ordem alfabética de assuntos. A partir dessa altura os termos Dicionário e Enciclopédia contaminam-se até à simbiose. Entre 1674, data da publicação do «Grand Dictionnaire Historique de Moreri» (AL 985/994) e 1750, data do anúncio da publicação próxima da «Encyclopédie, ou Dictionnaire Raisonné des Sciences, des Arts et des Métiers», dirigida por Diderot e d’Alember, são publicados um número impressionante de dicionários-enciclopédia, onde se destaca a «Cyclopaedia, or na Universial Dictionary of Arts and Sciences de Chamberts» (1728), traduzida em muitas línguas e muito imitada, a começar pela Encyclopédie.

Esta obra monumental foi sendo publicada entre 1751 e 1765 e complementada com 7 volumes de índices; nela colaboraram alguns dos nomes mais famosos da época – Quesnay, Turgot, Buffon, Rousseau, d’Holbach, Condillac, Voltaire e muitos outros. Nas suas páginas não se descuraram as artes mecânicas e os ofícios, para sublinhar a dignidade do artesão e a sua utilidade social. Apesar da perseguição que lhe moveu o poder, a Encyclopédie constituiu um grande êxito de Livraria, com mais de 4300 assinantes. Esse sucesso editorial deveu-se à magnifica realização técnica, à protecção de figuras como a Marquesa de Pompadour e o Primeiro-Ministro Choiseul, à inteligência da propaganda assim como ao espirito da época. Esta obra pretendia mostrar o homem capaz de transformar o Universo, desde que conseguisse libertar-se dos preconceitos controlando pela razão, a religião, a politica e a moral.

 

Após a publicação da grande Encyclopédie de Diderot e d’Alembert, multiplicaram-se as edições de livros bastante mais acessíveis, geralmente com uma selecção de artigos daquela obra monumental. Este livro intitulado «L’Ésprit de L’Encyclopedieau Choix des Articles, les plus Curieux, les plus agréables…de ce Grand Dictionnaire» é um bom exemplo dessas publicações.

 

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Histoire des diables de Loudun : Ou de la possession des religieuses ursulines, et de la condamnation & du suplice D’Urbain Grandier, curé de la même ville by Aubin b. (ca. 1655), Des Niau

Histoire des diables de Loudun : Ou de la possession des religieuses ursulines, et de la condamnation & du suplice D’Urbain Grandier, curé de la même ville. – A Amsterdam : aux de’pens de la Compagnie, 1752. – [6],378 p. : 1 frontispicio ; 17 cm.

Cota: AL 2816

A história em questão, dos diabos de Loudun, também referida muitas vezes por possessão das freiras de Loudun, anda à volta de um suposto conjunto de possessões demoníacas que terão ocorrido em Loudun (França) em 1634. É um dos mais célebres episódios da caça às bruxas organizado pelo Cardeal de Richelieu contra o sacerdote católico Urbano Grander. Inscrevem-se na grande vaga das possessões demoníacas, que ocorreram em França (Ax-en-Provence, Louviers e Auxonne, para nomear apenas as mais significativas) e quase sempre a casos de possessão urbana sobre as Ursolinas. São testemunho da manipulação politica orquestrada por Richelieu que, em nome da razão de Estado, propagou o rumor de casos de bruxaria de modo a eliminar um sacerdote demasiado próximo dos Protestantes.

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