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Conversas na Aldeia Global: Saiam da Frente!, por Camilo Lourenço

Camilo Lourenço é o convidado das Conversas na Aldeia Global do mês de Março para apresentar o seu último livro Saiam da Frente! Dedica esta obra ao cidadão comum. Considera que ele é a força capaz de mudar o país. Só precisa de estar bem informado. No momento em que Portugal luta para deixar para trás o auxílio da Troika e se prepara para enfrentar novos desafios, entre os quais o regresso aos mercados, são apontadas algumas soluções, além de exigir responsabilidade aos governantes e também à sociedade civil. E qual é o seu papel face aos desafios atuais?

Camilo Lourenço é jornalista económico e docente universitário. Licenciou-se em Direito Económico pela Faculdade de Direito de Lisboa e passou ainda pela Universidade Católica, Columbia University e University of Michigan, nos EUA, onde estudou Jornalismo Financeiro e Economia. Lecionou na Universidade de Lisboa, na Universidade Lusíada e no Instituto Superior de Comunicação Empresarial. Comentador da RTP, RTP Informação, TVI e da Media Capital Rádios, Camilo Lourenço apresenta ainda, na TVI, o programa «Contas na TV», esclarecendo dúvidas dos telespectadores sobre finanças pessoais. Em 2010 começou a fazer palestras de formação dirigidas a quadros médios e superiores de empresas portuguesas e multinacionais, em áreas como Liderança, Marketing e Gestão. Em 2012 lançou Basta! que depressa se tornou um êxito de vendas e um livro de referência.

 

Entrevistas aos leitores das Bibliotecas Municipais de Oeiras

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Conversas na Aldeia Global: Memórias do Outono Ocidental, por Adriano Moreira

No 9º ciclo de Conversas na Aldeia Global, sob o mote O Futuro da Cidadania, em 2014, vamos debater a importância de redescobrir um sentido reforçado e uma prática renovada do exercício da cidadania, pela defesa dos direitos, liberdades e deveres dos cidadãos.

 

 

Porque está a cidadania em crise? Na verdade os sinais desta crise estão bem evidentes no funcionamento das sociedades ocidentais. A demissão dos cidadãos de exercitarem os seus direitos ou deveres na condução das suas vidas está a permitir que poucos decidam pela vida de muitos. Exemplo disso é o absentismo e a quebra da participação eleitoral. A reflexão e o debate sobre cidadania visa contribuir para a afirmação de pessoas responsáveis, autónomas, solidárias, que conhecem e exercem os seus direitos e deveres em diálogo e no respeito pelos outros, com espírito democrático, pluralista, crítico e criativo, tendo como referência os valores dos direitos humanos. Precisamos de mais igualdade, mais solidariedade e mais participação democrática.  Convidamos personalidades especializadas que estimulem a reflexão sobre a responsabilidade da sociedade civil em democracia. Porque só uma opinião pública bem informada saberá escolher e exigir dos dirigentes políticos soluções duradouras e sustentáveis que defendam os interesses da maioria, sem esquecer as minorias mais desprotegidas.

 

Na quinta-feira, 06 de fevereiro, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, Adriano Moreira, jurista, político e professor universitário vem refletir sobre as questões da cidadania e dos direitos e deveres sociais, enquadradas por mais um título da sua vasta obra – Memórias do Outono Ocidental: Um Século Sem Bússola. Ao longo de 21 capítulos, disseca um conjunto de considerações por temas como a geração grisalha, o imprevisto do mundo novo, a conjuntura europeia, o século XXI ou a lenta marcha da igualdade dos homens. Adriano Moreira é considerado um dos “senadores” da sociedade portuguesa e assume que a sua intervenção política foi desenvolvida sobretudo por obrigação cívica. É doutor honoris causa por várias universidades, catedrático pela Universidade Técnica de Lisboa, detentor de várias condecorações e de um percurso académico de referência. Foi também um ativo ator político, tendo sido ministro do Ultramar durante o Estado Novo e presidente do Centro Democrático Social (CDS) após o 25 de Abril. É o atual presidente da Academia das Ciências de Lisboa e autor de várias obras ensaísticas e históricas ou de Direito. É colunista do Diário de Notícias.

 

Entrevistas dos leitores da Rede de Bibliotecas Municipais de Oeiras


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Conversas na Aldeia Global: Um Lugar ao Sol, por Miguel Ângelo

Miguel Ângelo, a partir da autobiografia «Um Lugar ao Sol», vem partilhar as histórias e os percursos da sua carreira musical enquanto vocalista dos Delfins, o envolvimento com os Resistência e, desde 2012, a solo. Para abordar o futuro da cidadania, conversa sobre os direitos de autor na era da internet.

 

Miguel Ângelo é um dos artistas mais multifacetados e empreendedores do panorama nacional. É um valor seguro da música portuguesa, mas marca também presença na escrita (seis livros editados, cinco romances e a autobiografia da carreira, em 2010, escreveu ainda como colunista para «A Capital», entre outras publicações), na TV onde foi líder de audiências na década de 90 (Seleção Nacional e Ao Vivo na RTP1, Chuvas de Estrelas e Cantigas na Rua, na SIC) e também em dobragens de animação (é por exemplo o eterno Woody na saga Toy Story, entre outros). Atualmente é professor/tutor e coordenador do curso HND de Produção e Criação Musical da ETIC. A 3 de Abril lançou a sua aplicação para IPhone com o single «Musa». Mas não é apenas uma app, é também o primeiro avanço do que será o seu segundo álbum a solo, a sair em Outubro de 2014.


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Conversas na Aldeia Global: Estado de Guerra, por Clara Ferreira Alves

Clara Ferreira Alves, a autora da crónica Pluma Caprichosa (Expresso), parte da sua obra Estado de Guerra e apresenta-nos um retrato duro e objetivo do que se passa atualmente em Portugal e em boa parte do mundo.

 

«(…) O Estado de Guerra a que me refiro não é negativo, é libertador. Uma defesa de opiniões contra as opiniões contrárias. Tenho horror ao unanimismo e à censura, os garrotes da palavra e da lógica. E da voz. Porque a voz que argumenta deve ser livre e deve ter um estilo no ataque e no contra-ataque.»

 

 

Clara Ferreira Alves, licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, continua a publicar jornalismo e ensaio no semanário Expresso, jornal onde foi crítica literária, editora e redatora principal. Entre 2000 e 2004 foi diretora da Casa Fernando Pessoa, onde refundou a revista Tabacaria. Em televisão, criou e apresentou vários programas culturais e participa nos programas de comentário político «O eixo do mal», na SIC Notícias, e «O que fica do que passa», no Canal Q. Publicou também os livros Pluma Caprichosa, Passageiro Assediado (em co-autoria com Fernando Calhau), Mala de Senhora e Outras Histórias. É membro do júri do Prémio Pessoa e do German Marshall Fund em Portugal. Foi membro do Conselho Diretivo do CCB.


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Conversas na Aldeia Global: Portugal na Europa, Que Futuro?, por Eduardo Lourenço

O Professor Eduardo Lourenço, a partir das suas obras e ensaios, vem partilhar com o público as questões que caracterizam os tempos atuais e as situações de conflito que marcam a atuação em sociedade nos dias de hoje.

 

Eduardo Lourenço nasceu em 1923 em São Pedro de Rio Seco (Guarda). Professor, filósofo, crítico e ensaísta, é considerado um dos maiores pensadores portugueses. Embora tenha residido em França desde os anos 1960, manteve sempre uma forte ligação a Portugal, refletindo sobre a sociedade portuguesa e a vida política do país. Frequentou o Liceu da Guarda e formou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade de Coimbra, onde foi professor entre 1947 e 1953, lecionou depois em várias universidades, como a da Baía, no Brasil, e nas Universidades de Hamburgo, Heidelberg, Montpellier, Grenoble e Nice. Fixando residência em Vence, lecionou, até à sua jubilação (1988-1989), na Universidade de Nice. A produção ensaística de Eduardo Lourenço, engloba diversas áreas, da literatura e da arte aos acontecimentos políticos contemporâneos, tornou-se um fenómeno singular na cultura portuguesa. A sua obra tem sido também permeada pela literatura, levando-o a escrever sobre escritores portugueses, como Miguel Torga, Vergílio Ferreira, Agustina Bessa-Luís, Jorge de Sena e José Saramago, entre outros, voltando a temas políticos quando a realidade o motiva a tal, como no caso da integração de Portugal na Europa.

 

Ao longo de toda a sua vida, recebeu variadíssimas distinções, nacionais e internacionais, como o Prémio PEN Clube, 1983; Prémio Europeu de Ensaio Charles Veillon, 1988; Prémio Camões e Prémio D. Dinis, 1996; Prémio Virgílio Ferreira, pela Universidade de Évora, 2000; condecoração francesa da Legião de Honra, 2002; Prémio Extremadura a la Creación, 2006; Prémio Pessoa, em 2011; e mais recentemente, o Prémio Jacinto do Prado Coelho, 2013. Eduardo Lourenço é ainda Doutor Honoris Causa pelas Universidades do Rio de Janeiro (1995), Universidade de Coimbra (1996), Universidade Nova de Lisboa (1998) e Universidade de Bolonha (2006). Desde 2002 exerce as funções de administrador não executivo da Fundação Calouste Gulbenkian. Eduardo Lourenço incentivou inúmeras gerações do Portugal do séc. XX e XXI a questionar e a refletir sobre a identidade do povo português, seus mitos e desilusões, as suas relações com a Europa e a Lusofonia. Intérprete maior das questões da cultura portuguesa e universal, Eduardo Lourenço é tido como um dos mais prestigiados intelectuais europeus.


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Conversas na Aldeia Global: O Futuro da Cidadania – do plano local ao nível global, por Jorge Sampaio

O Ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, a partir da sua vivência enquanto estadista, virá refletir sobre o atual momento e perspetivas futuras do país.Jorge Sampaio, depois de dois mandatos como Presidente da República, foi designado em Maio de 2006, Enviado Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Luta contra a Tuberculose, e, em Abril de 2007, nomeado, pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, Alto Representante para a Aliança das Civilizações.

 

Jorge Sampaio manteve, ao longo dos anos, uma constante intervenção político-cultural, nomeadamente através da presença assídua em jornais e revistas (Seara Nova, O Tempo e o Modo, República, Jornal Novo, Opção, Expresso, O Jornal, Diário de Notícias e Público, entre outros). De entre outras publicações da sua autoria, destaca-se o título «A Festa de Um Sonho» (1991), uma coletânea dos seus textos políticos.

 

Atualmente é responsável pela Plataforma Global de Assistência Académica de Emergência a Estudantes Sírios, fundada por si, em parceria com o Conselho da Europa, Liga Árabe, Instituto Internacional de Educação, União para o Mediterrâneo e alguns governos nacionais. Foi agraciado com várias condecorações e tem recebido diversas distinções nacionais e estrangeiras.


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Conversas na Aldeia Global: Realidade Virtual, por Nélson Zagalo e Gastão Marques

No 5º ciclo de Conversas na Aldeia Global a sessão de 10 de Março foi dedicada à Realidade Virtual. A eclosão do mundo digital no séc. XX veio impulsionar a gradual familiarização com os cenários simulados da realidade virtual e 3D. Como uma interface para aplicações computacionais, estes cenários permitem ao participante fazer uso dos seus sentidos e imergir, explorar e interagir com os dados do sistema num ambiente sintético tridimensional, em tempo real. Proporcionando meios mais interessantes de aprender, trabalhar e de entretenimento, as tecnologias 3D e os videojogos abrem caminhos paralelos, permitindo-nos viver nestas “realidades aumentadas”. A este pretexto, dois investigadores, Nélson Zagalo e Gastão Marques, apresentaram uma retrospectiva sobre as designadas tecnologias de realidade virtual e os ambientes em que o real e o virtual se inter-relacionam de uma forma transparente e imperceptível aos nossos olhos…

 

Gastão de Jesus Marques, é docente na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre e director e responsável pelo Centro Internacional para Tecnologia de Realidade Virtual (ICT-VR). O primeiro centro em Portugal dedicado a este tipo de tecnologia situa-se em Portalegre num espaço concebido para desenvolver, divulgar e transferir tecnologias de realidade virtual, contando para o efeito com diversos laboratórios, um show room vocacionado para testes e demonstrações, espaços para incubar projectos e empresas e uma sala de formação.
Nélson Zagalo, é docente e investigador na Universidade do Minho, actualmente responsável pelas áreas lectivas de Audiovisual e Multimédia do Departamento de Ciências da Comunicação. É responsável pelo grupo de investigação em Media Interactivos do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade e co-director do Laboratório EngageLab do Centro de Computação Gráfica. É Presidente da Sociedade Portuguesa de Ciências dos Videojogos e mantém o blog Virtual Illusion. Ao longo dos últimos anos publicou e apresentou trabalhos científicos internacionalmente nos campos das ciências dos videojogos, cinema, emoção e narrativas interactivas.

 

Entrevistas sobre o tema em debate Realidade Virtual

 

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Conversas na Aldeia Global: Big Brother, por Gustavo Cardoso e Paulo Esteves Veríssimo

Em redor da expressão Big Brother, a sessão de Conversas na Aldeia Global de Fevereiro de 2010 realizou uma abordagem às questões da vigilância, segurança e privacidade digital. A difusão de tecnologias que facilmente capturam e desvendam informação privada, como telefones com câmaras de vídeo vigilância, espaços de partilha de informação (fotos, contactos, etc.) ou de preenchimento de campos obrigatórios com informação pessoal, programas maliciosos (adware e spyware), entre outros, redefinem questões de privacidade e sigilo pessoais. Estas modalidades ajudam a criar e a manter a vigilância omnipresente, e, não só amplificam as capacidades de controlo, como também capacitam as possibilidades de emissão, produção e participação comunicativas.

 

Inúmeros riscos estão associados à gestão da identidade, quer quando falamos das redes sociais on-line, como dos documentos de identificação oficiais, como é o caso do cartão do cidadão (CC) ou o passaporte electrónico português (PEP). As redes planetárias cruzam assim todos os domínios da vida e imprimem as alterações de paradigma deste “novo mundo”. A identidade digital (ID) vem ajudar a resolver problemas. Não obstante esta situação, os problemas que soluciona não deverão ser mais do que aqueles que pode eventualmente vir a criar…

Esta e outras temáticas irão ser tratadas por Gustavo Cardoso, Professor no Departamento de Ciências e Tecnologias da Informação e investigador do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE e Paulo Esteves Veríssimo, Professor no Departamento de Informática da Faculdade de Ciências e investigador em matérias do domínio da Identidade Digital (ID).

 

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