A sessão dos Livros Proibidos de Junho realizou-se a 16, terça-feira, às 21h30. Em análise e como pretexto o Auto da Barco do Inferno, de Gil Vicente, numa conversa mais alargada que incluirá a chamada Trilogia das Barcas. Gil Vicente, dramaturgo português (1465?-1536?) que frequentou as cortes régias de D. Manuel I e D. João III, onde beneficiou da particular proteção de D. Leonor de Lencastre, compôs e fez representar nos meios áulicos cerca de meia centena de autos de diversa natureza e alcance estético, em português e em castelhano.
Quem era Gil Vicente? Esta pergunta, formulada vezes sem conta por estudiosos de várias gerações, permanece sem resposta fixa e credível. Existem muitos aspetos biográficos (o ser simultanemaente poeta e ourives da corte), da cultura e influências que o autor foi objeto, que permanecem na bruma.
O autor pela voz incontornável de Maria do Céu Guerra, atriz portuguesa conhecida do grande público, conhecedora e apreciadora de Gil Vicente.
Guião de Leitura sobre a obra Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente
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