ARTEAGA Y LÓPEZ, Estevan (1747-1799)
Investigaciones filosoficas sobre la belleza ideal: considerada como objeto de todas las artes de imitation / Estevan Arteaga y López. – Madrid: Don Antonio de Sancha, 1789. – [2], 217 p.; 20 cm.
Cota: AL 2207
É uma das duas obras mais importantes do escritor, esteta e musicólogo espanhol Esteban de Arteaga Y Lopez, de seu nome completo. Nasceu em 1747 e faleceu em Paris em 1799. Não chegou a tomar ordens sagradas na Companhia de Jesus, porque os jesuítas foram expulsos de Espanha em 1767. Iniciou uma vida de desterro até à morte. Em Bolonha estudou Filosofia, Matemática e Teologia e foi atraído pelo pensamento de John Locke; entrou em contato com os musicólogos Giovanni Battista Martini e António Eximeno. Foi nessa cidade italiana que publicou Le Rivoluzioni del Teatro Musicale Italiano.Que alcançou um grande êxito e o tornou conhecido na Europa. Arteaga propunha unificar a poesia e a música num todo harmonioso que conduzisse à criação de um espetáculo sintético de todas as artes. Em Roma imprimiu as Investigaciones Filosoficas…, um importantíssimo tratado de estética em que defende que o poder da razão não é absoluto, mas que está modificado pelo sentimento, antecipando assim o Romantismo.
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VOLTAiRE (1694-1778)
La Henriade / Voltaire. – Paris: Chez la Veuve Duchesne, Saillant, Desaint, Pannckoucke & Nyon, Libraires, 1767-1770. – 2 v.: 10 grav.; 19 cm.
Cota: AL 2177
Cota: AL 2228
É uma epopeia em 10 cantos escrita por Voltaire em honra do rei de França, Henrique IV e da tolerância. O tema é o do cerco de Paris, começado por Henrique III de França e pelo seu cunhado e sucessor, Henrique III de Navarra, futuro Henrique IV. O cerco foi iniciado e acabado por este último. A ação decorre de Paris a Ivry, onde se desenrolou a batalha do mesmo nome e que decidiu o destino da França e da casa real. O poema compõe-se de duas partes, por um lado, de acontecimentos reais e, por outro, de ficções que Voltaire foi buscar ao maravilhoso, como a proteção dada ao futuro Henrique IV por S. Luis de França, juntamente com elementos alegóricos com a Viagem da Discórdia a Roma, as paixões, os vícios, etc…
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NOSTRADAMUS, Michel de (1503-1566)
Les propheties de M. Michel Nostradamvs / Clermont F.: Editeurs Beauvert et Rousset Libraires, Ariom Landriot Imprimeur, 1792. – 119 p.; 20 cm. – Notas gerais: Nova edição segundo um exemplar encontrado na biblioteca do célebre Pascal Tem na página de rosto assinatura de M. d’Almeida da Cunha Contém ex-libris de Archer de Lima
Cota: AL 2193
Michel de Notre-Dame, mais conhecido pelo seu apelido latinizado Nostradamus, nasceu em 1503 em Saint-Rémy na Provença e faleceu em Salon igualmente na Provença em 1566. De família judaica, estudou Medicina na Universidade de Montpellier e distinguiu-se na luta contra a peste. Dedicou-se igualmente à Astrologia e escreveu as famosas profecias em quadras, Les Centuries Astrologiques (1555). Por ter predito a morte trágica de Henrique II de França, no decurso de um torneio, Nostradamus tornou-se extremamente célebre e foi chamado por Catarina de Médicis para Paris, onde foi médico e conselheiro real de Carlos IX. As profecias de Nostradamus predizem cerca de mil acontecimentos e suscitaram desde o seu aparecimento numerosos comentários.
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POPE, Alexander (1688-1744)
An essay on man / Alexander Pope. – London: Darton and Harvey, 1796. – [15], 96 p.: 1 grav.; 17 cm.
Cota: AL 2244
Obra do poeta e ensaísta inglês, Alexander Pope, que nasceu em 1688 e faleceu em 1744. Oriundo de uma família de comerciantes abastados, de saúde precária, frequentou as escolas católicas de Winchester e de Londres. Escreveu várias obras, mas a que lhe deu maior renome foi o Ensaio Sobre o Homem (An Essay on Man) publicada em 1734. Composta de quatro partes é um poema filosófico em que expõe magistralmente as ideias predominantes da época formuladas em particular por Shafstesbury e Bolingbroke. Esta obra causou grande admiração na Europa e Voltaire chamou-lhe “o mais belo, o mais útil, o mais sublime poema didático alguma vez escrito em qualquer língua” (LettresPhilosophiques).Também Rousseau durante algum tempo admirou profundamente esta obra.
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PINHEIRO, Luís Gonçalves
IGNACIA, Margarida
Apologia a favor do R. P. Antonio Vieyra da Companhia de Jesu da Provincia de Portugal / escreveu-a a M. Sor Margarida Ignacia, religiosa de Santo Agostinho no Convento de Santa Monica de Lisboa Oriental. – Lisboa Occidental: Na Officina de Bernardo da Costa, 1727. – [24], 188 p.: grav.; 21 cm.
Cota: AL 2206
Esta obra de defesa em prol do Padre António Vieira, foi escrita pela Madre Margarida Inácia, religiosa de Santo Agostinho no Convento de Santa Mónica de Lisboa, contra as opiniões emitidas pela Reverenda Juana Inês de la Cruz, religiosa e poetisa mexicana, que nasceu em 1651 e morreu em 1691 ou 1695, num livro intitulado «Crisis». Nascido em Lisboa em 1608, o Padre António Vieira, ainda muito novo embarcou para a Baía, onde fez os primeiros estudos e entrou para a Companhia de Jesus. Foi professor de Humanidades e Sacerdote em 1634. Regressou a Portugal em 1641 e de tal modo se impôs como orador que D. João IV o escolheu para pregador régio. Nos anos seguintes foi à Holanda e a França com missões diplomáticas. Regressou ao Brasil onde defendeu a liberdade do índios. Pelas suas crenças sebásticas conheceu os cárceres da Inquisição. Com a regência de D. Pedro recuperou o antigo valimento e seguiu para Roma, onde deslumbrou a cúria papal com a sua palavra. Renovou a luta contra o Santo Oficio mas ao regressar a Portugal, percebeu que o regente tinha passado a protetor daquele Tribunal pelo que decidiu voltar ao Brasil, onde acabou os seus dias, em 1697.
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CAZOTTE, Jacques (1719-1792)
OEuvres badines et morales de Cazotte / Jacques Cazotte. – A Londres: [s.n.], 1798. – 3 v.: 6 grav.; 16 cm.
Cota: AL 359
Cota: AL 360
Cota: AL 361
São obras da autoria de Jacques Cazotte, natural de Dijon, onde nasceu em 1719 e falecido em Paris em 1792. Educado pelos jesuítas, trabalhou para o Ministério da Marinha francesa e obteve um cargo público na Martinique. Foi só depois de regressar a Paris em 1760, que iniciou a sua carreira de escritor. Escreveu alguns romances e contos orientais fantásticos, até atingir sucesso com um “poema” em 12 cantos, onde misturou prosa com verso e a que deu o nome de ‘Ollivier. Mas a mais popular das suas obras foi Le Diable Amoureux (1772).
Por volta de 1755 Cazotte ingressou na seita dos Iluminati, declarando-se possuído do poder da profecia. Já no fim da vida tornou-se seguidor do misticismo Martinista, proclamando-se um “monárquico místico”. Por se terem encontrado algumas cartas suas contra-revolucionárias, foi detido em Agosto de 1792 e guilhotinado no mês seguinte.
Ainda durante a sua vida apareceram edições completas das suas obras com o título Oeuvres Badines et Morales. Os seus escritos influenciaram escritos fantasistas posteriores, como Hoffmann, Gérard de Nerval e Théophile Gautier.
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PETITY, Jean-Raymond (1715-1780)
Encyclopédie élémentaire, ou introduction a l’étude des lettres des sciences et des arts / par M. l’Abbé de Petity. – Paris: Chez Herissant Fils, Libraire, 1767. – [3] v.: grav. a talha-doce; 26 cm.
Cota: AL 478
Cota: AL 479
Cota: AL 480
Foi tão grande o êxito editorial da grande Encyclopédie ou Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers de Diderot e D’Alembert que, passado pouco tempo após o início da sua publicação, começaram a surgir variadíssimas reedições, adaptações e edições contrafeitas daquela obra. Entre as mais importantes destacam-se a Encyclopédie d’Yverdon de inspiração protestante publicada na Suiça e a bem conhecida Encyclopédie méthodique, mais conhecida por «Encyclopédie Panckoucke», do nome do seu editor, que pretendia ser uma versão melhorada e enriquecida da de Diderot e D’Alembert. Já antes tinha sido publicada outra obra de carácter enciclopédico, mas bastante mais modesta: a Encyclopédie élémentaire, ou introduction à l’étude des lettres, des sciences et des arts, por iniciativa do abade Jean-Raymond de Petity. Nascido em Saint-Paul-Trois-Châteaux por volta de 1715 e falecido em Paris cerca de 1780, foi pregador da rainha Maria Leszczynska no tempo de Luís XV antes de se consagrar por inteiro aos estudos literários. Escreveu, além doutras obras, uma Bibliothèque des Artistes, notável obra enciclopédica, onde tratou com grande rigor a história da imprensa.
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MERIAN, Matthaeus (1593-1650)
Musaeum hermeticum reformatum et amplificatum: omnes sopho-spagyricae artis discipulos fidelissimè erudiens, quo pacto summa illa veraque lapidis philosophici medicina, qua res omnes qualemcunque detectum patientes, instaurantur, inveniri & haberi quear: continens tractatus chimicos XXI praestantissimos… . – Francofurti: Apud Hermannum à Sande, 1678. – [10], 201 p.: ]2] estampas; 20 cm.
Cota: AL 7699
O Musaeum Hermeticum é um compêndio de textos de alquimia publicado inicialmente em alemão em Frankfurt em 1625 por Lukas Jennis. Quando, alguns anos mais tarde, em 1678, o livro surgiu em latim acrescentaram-lhe novos textos. O autor desta versão é Matthaeus Merian (1593-1650). O seu propósito era aparentemente fornecer uma coleção representativa de escritos alquímicos relativamente breves e mais recentes; representou uma escola diferente de alquimia, menos comprometida com o passado e menos obscura do que as obras dos mestres alquímicos mais antigos e tradicionais.
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LE LORRAIN DE VALLEMONT, Pierre (1649-1721)
La physique occulte, ou traité de la baguette divinatoire / Pierre Le Lorrain de Vallemont. – La Haye: chez Adrien Moetjens, 1762. – 2 v.: [50] grav., vinhetas; 17 cm.
Cota: AL 2140
Cota: AL 2230
É uma obra da autoria de Pierre Le Lorrain, mais conhecido por Abade de Vallemont, físico, numismata e homem de letras francês, que nasceu em 1649 e morreu em 1721. Após ter vivido alguns anos em Rouer, dirigiu-se a Paris, onde foi o responsável pela educação do filho de um conselheiro do Parlamento e posteriormente do Marquês de Dangeau. Seguiu o seu aluno para Versalhes onde permaneceu 10 anos. Espirito curioso, lia todas as obras que aparecessem sobre as ciências e passeava-se nos jardins de Versalhes, examinando com curiosidade o trabalho dos jardineiros; ao mesmo tempo foi tomando gosto pelas antiguidades e curiosidades do gabinete do rei. Entrou em polémica com os numismatas do seu tempo por causa de medalhas de Galiano e de Alexandre O Grande. Ao deixar Versalhes, o Abade de Vallemont foi professor no colégio do Cardeal Lemoine e reuniu nos seus aposentos máquinas, objetos de história natural e medalhas. Retirou-se no fim da vida para Pont-Audemer, onde morreu com 72 anos de idade. Entre os livros que escreveu, um dos mais conhecidos e curiosos é, sem dúvida, a Physique Occulte.
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SEQUEIRA, Gaspar Cardoso de (15 -1681)
Thesouro de prudentes / por Gaspar Cardoso de Sequeyra; novamente accrescentado, e recopilado… pelo Sargento Mayor Gonsalo Gomes Caldeyra. – Lisboa: Na Officina de Miguel Manescal, Impressor do Santo Officio, 1712. – [4], 355, [1] p.: estampas; 20 cm.
Cota: AL 10192
O Thesouro de Prudentes de Gaspar Cardoso de Sequeira é uma obra importante, não só pelo seu conteúdo, como pelo seu autor, que foi um cosmógrafo e matemático português do século XVII, natural da vila de Murça em Trás-os-Montes, Mestre em artes pela Universidade de Alcalá de Henares e de quem se ignora tanto o ano de nascimento como o da morte, que deve ter ocorrido depois de 1681. Sabemos que foi professor de Matemáticas em Lisboa, Coimbra e outras cidades de Portugal e Espanha. O Thesouro de Prudentes, publicado pela primeira vez em 1612, é o seu segundo livro dado à estampa. Compõe-se de quatro livros, divididos em vários tratados sobre Astrologia, Medicina, Aritmética, Geometria e Ilusionismo. Parece ter sido um dos livros mais antigos, alguma vez escritos, onde se descrevem truques de ilusionismo, explicando ao mesmo tempo como é que são feitos.
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