CASTELO BRANCO, Camilo (1825-1890)
Samodães (1828-1918)
Perfil do Marquez de Pombal / Camillo Castello Branco, O Marquez de Pombal : cem anos da sua morte / Francisco d’Azevedo Teixeira d’Aguilar. – Porto : Clavel & C.ª, 1882. – 334 p. : il. ; 16 cm.
Cota: RES 81
O Perfil constitui uma das obras mais polémicas do nosso grande escritor oitocentista, em que se entrelaçam o «ódio» a Sebastião José e a estima que lhe merece a Companhia de Jesus. Francisco d’Azeredo d’Aguilar, 2º conde de Samodães emite a sua opinião sobre o Marquês de Pombal, a propósito dos cem anos após a sua morte.
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CASTELO BRANCO, Camilo, 1825-1890
LIMA, Augusto César Pires de, 1883-1959
Perfil do Marquês de Pombal / Camilo Castelo Branco ; Augusto César Pires de Lima. – 4ª ed. – Porto : Domingos Barreira-Editor, 1943. – 264,[7] p. : il. ; 20 cm.. – Colecção portuguesa, 13
Cota: RES 77
Publicado originalmente por ocasião das comemorações do Centenário de Pombal, em 1882, o livro acaba por ser um libelo contra aquele governante e a má gestão da dinastia de Bragança. Para além do seu valor literário, e acima do rigor e isenção que Camilo lhe pretende atribuir, a obra oferece sobretudo estimulante matéria de reflexão sobre uma das épocas mais marcantes da história de Portugal. «Este livro não pode agradar a ninguém. Nem aos absolutistas, nem aos republicanos, nem aos temperados. Chamo «temperados» aos que se atemperam às circunstâncias do tempo e do meio. São os piores, porque são mistos – têm três doses da bílis azeda dos três partidos. São a mentira convencional – a máscara. Déspotas para zelarem a liberdade, livres para glorificarem o despotismo. Escreveu-se esta obra de convicção, e sem partido, com uma grande serenidade e pachorra. Não se ama nem desama alguma das facções e fracções militantes. Sou um mero contemplador da fundição do metal de que há-de sair a estátua da liberdade portuguesa; mas, em meio século, será difícil empresa desagregar o bronze, estreme do chumbo e da escumalha de ferro.» Camilo Castelo Branco, in “Proémio”
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