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Conversas na Aldeia Global: Ciência ou falsa ciência na medicina, por David Marçal e José dos Santos Lopes

A relevância das medicinas alternativas em comparação com as medicinas tradicionais tem sido desde sempre muito discutível. E porque é que este tema gera tanta controvérsia? Quais as principais reações e opiniões sobre a eficácia e os riscos terapêuticos dos tratamentos homeopáticos? O bioquímico David Marçal debate os prós e contras da homeopatia, ou outras medicinas alternativas, com o especialista José dos Santos Lopes, presidente da Associação Portuguesa de Homeopatia. Se por um lado, José dos Santos Lopes defende que os medicamentos homeopáticos são válidos, tanto pela procura crescente ao longo dos cerca de 250 anos de existência como pela resposta efetiva e positiva na saúde. Por outro lado, David Marçal, na sua mais recente obra – Pseudociência –, suscita polémica ao discutir a fundamentação científica da homeopatia, identificando-a como um dos aspetos de falsa ciência.
 
David Marçal é doutorado em Bioquímica pela Universidade Nova de Lisboa (2008). Foi jornalista de ciência no jornal “Público” e autor do “Inimigo Público”. Autor de vários espetáculos de teatro e programas de televisão sobre temas científicos. Co-autor, com Carlos Fiolhais, de várias obras, coordenador e co-autor de “Toda a ciência (Menos as partes chatas)” (Gradiva, 2013) e autor de “Pseudociência” (Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2014). Venceu os prémios “Químicos Jovens 2010”, “Ideias Verdes 2010” e “COMCEPT 2014”. José dos Santos Lopes tem o Curso da Escola Superior de Ciências Naturais e Homeopáticas e é Pós graduado em “Medicamentos à base de plantas” pela Universidade Lusófona. Naturopata em exercício desde 2002, é o atual Presidente da Direção da Associação Portuguesa de Homeopatia (APH), Presidente e sócio fundador da Câmara Nacional dos Especialistas das Terapêuticas Não Convencionais (CNNET).

 

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Conversas na Aldeia Global: Confissões de uma mulher madura, por Maria Elisa Domingues e Ana Alexandra Carvalheira

Nas Conversas na Aldeia Global de  junho, contamos com a jornalista Maria Elisa Domingues para um debate sobre o amor nos idosos. Partindo do livro, “Confissões de Uma Mulher Madura“, e da sua própria experiência de vida, defende que a chegada a esta idade pode e deve ser um recomeço, uma nova fase da vida, durante a qual é possível descobrir o amor, melhorar as relações de família, apesar das perdas e agir com mais sabedoria. Para esta Conversa convidámos também a investigadora e psicoterapeuta, Ana Alexandra Carvalheira, de modo a enquadrar e a dar um sentido mais universal a assuntos como a vida sentimental, emocional ou a sexualidade.

 

Maria Elisa Domingues é sobejamente conhecida pela longa carreira no jornalismo, em particular na RTP, onde apresentou o Telejornal e inúmeros programas de informação, pelos quais recebeu diversos prémios, entre eles, o primeiro «Globo de Ouro». Ana Alexandra Carvalheira é professora no ISPA – Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida e tem atuado em distintas áreas de investigação, desde a psicologia da sexualidade, a resposta sexual feminina e masculina, a sexualidade no envelhecimento e o erotismo.

 

 

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Conversas na Aldeia Global: Uma biografia da luz ou a triste história do fótão cansado, por Carlos Fiolhais e José Tito de Mendonça

Celebra-se em 2015 o Ano Internacional da Luz (AIL) e os 100 anos da Teoria da relatividade geral de Einstein. A sessão de Aldeia Global de Maio de 2015 foi dedicada à importância da luz na ciência e na vida. Os Professores Carlos Fiolhais e José Tito Mendonça debateram diversos temas apaixonantes da física e a  pretexto do lançamento da obra «Uma Biografia da Luz ou a Triste História do Fotão Cansado», exploraram este ensaio dedicado à natureza e às propriedades da luz como matéria da ciência e do desenvolvimento tecnológico.

 

Carlos Fiolhais é professor de Física da Universidade de Coimbra e coordenador do AIL. Licenciado em Física na Universidade de Coimbra e doutorado em Física Teórica na Universidade Goethe, em Frankfurt, Alemanha, em 1982, é Professor Catedrático de Física na Universidade de Coimbra. Ganhou em 1994 o Prémio União Latina/JNICT de tradução científica. Ganhou o Globo de Ouro de Mérito e Excelência em Ciência de 2004 (SIC). Foi fundador e Diretor do Centro de Física Computacional da Universidade de Coimbra. Dirige a revista Gazeta de Física da Sociedade Portuguesa de Física e é membro da comissão editorial de várias revistas, de destacar a Europhysics News, da Sociedade Europeia de Física. É atualmente diretor da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e responsável pelos programas de “Educação” e de “Ciência e Inovação” da Fundação Francisco Manuel dos Santos. José Tito Mendonça é professor catedrático reformado do Instituto Superior Técnico (IST) e antigo presidente do Departamento de Física deste Instituto. É também professor convidado da Universidade de São Paulo, no Brasil, e da Universidade de Strathclyde, em Glasgow, no Reino Unido. Tem um doutoramento de estado (doctorat ès-sciences) pela Universidade de Paris–Sud Orsay, em França. Foi ainda responsável pela criação de duas novas equipas de investigação no IST, uma em fusão nuclear e outra na interacção de lasers intensos com a matéria. É responsável pelo laboratório de átomos frios e plasmas quânticos do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN-IST).

 

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Conversas na Aldeia Global: A Vida é Sempre um Valor, por Padre Vítor Feytor Pinto

Padre Vítor Feytor Pinto, a partir da obra «A Vida é sempre um Valor», virá refletir acerca da atuação da religião em prol da humanização da saúde. De acordo com os seus depoimentos na entrevista conduzida por Octávio Carmo, «Comprometer a vida é sempre inaceitável. A sociedade atual, preocupada pelo agradável e a felicidade, criou a ideia de sacrificar as vidas inocentes (…). Mas toda a destruição da vida é ilegítima, sempre. A vida humana nunca perde sentido. O sofrimento pessoal ou a angústia pelo sofrimento do outro não retira à vida humana o sentido que tem de reclamar. Necessário é, em cada situação, descobrir o sentido da vida.»
 
O Padre Vítor Feytor Pinto consagrou-se há muito como figura notável na síntese entre a fé cristã e o mundo atual. Desde muito cedo, esteve envolvido em grandes causas, tendo sido ordenado sacerdote em 10 de julho de 1955. Nos inícios da década de 1980, conclui um mestrado em Bioética e começou a sua longa imersão na Pastoral da Saúde, tendo sido coordenador da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde durante 28 anos.
 
Neste âmbito, a sua ação pauta-se por uma enorme sensibilidade a favor da dignidade e da defesa dos direitos fundamentais de cada ser humano. Em Novembro de 2005 o Santo Padre, o Papa Bento XVI admitiu-o entre os membros da Família Pontifícia, nomeando-o seu capelão, com o título de Monsenhor. É atualmente administrador Paroquial do Campo Grande e tem ainda as responsabilidades de Assistente Diocesano dos Médicos Católicos e da Associação Mundial da Federação dos Médicos Católicos; Assistente Nacional e Diocesano da ACEPS; Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde; Membro do Conselho Pontifício para os Profissionais da Saúde e Membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.

 

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Conversas na Aldeia Global: Sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, por José Manuel Silva

Em Março convidámos o Prof. José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos, para uma intervenção sobre o futuro da medicina face ao atual cenário de cortes no financiamento do setor da saúde. A economia, a política e a organização social do país são fatores que influenciam os domínios da saúde e que têm vindo a afetar a qualidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) prestado ao longo dos anos. Nesta perspetiva, José Manuel da Silva defende que os profissionais de saúde, clínicos e estudantes de medicina devem ter um papel mais interventivo na vida política e económica do país, porque esta está a condicionar o SNS.

 

Concluiu Medicina em 1983, na Universidade de Coimbra, sendo desde 1986 professor na Faculdade de Medicina. Em 2010 ocupa a Presidência da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, eleito em dois triénios sequenciais. É membro do Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos, representante da Ordem dos Médicos na Associação Médica Mundial e Presidente da Sociedade Portuguesa de Aterosclerose. Em 2011 foi eleito bastonário da Ordem dos Médicos.

 

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Conversas na Aldeia Golobal: Que lugar para a História da Ciência na vida cultural de um país?, por Henrique Leitão

Henrique Leitão foi o convidado das Conversas na Aldeia Global de 19 de fevereiro. Recentemente distinguido com o prémio Pessoa 2014, foi considerado a personalidade portuguesa cuja obra alcançou relevância particular nos campos das Artes, Ciência ou Cultura. Este Prémio vem galardoar uma carreira de exceção como cientista e historiador de ciência, com contributos relevantes na investigação sobre os Descobrimentos Portugueses e a divulgação do conhecimento no seu tempo, em particular sobre a evolução das ciências exatas entre os séculos XV e XVII.

 
Entre outros trabalhos sobre a filosofia da ciência, coordenou a publicação das obras do matemático Pedro Nunes, tendo desempenhado um papel de grande relevo na salvaguarda e difusão do património histórico e cultural do País. O trabalho de Henrique Leitão estendeu-se ainda à coordenação de diversas exposições científicas, como a curadoria da exposição 360º, organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian, com o objetivo de dar a conhecer ao grande público o contributo português para a formulação do método científico moderno e para o desenvolvimento do estudo da Natureza. Nasceu em Lisboa, em 1964. É doutorado em Física da Matéria Condensada pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 1998. É Investigador Principal do Centro Interuniversitário de História da Ciência e da Tecnologia (CIUHCT-UL) na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), e docente da Secção Autónoma de História e Filosofia das Ciências (SAHFC) também na FCUL. Publicou, como autor ou editor, mais de 15 livros e algumas dezenas de artigos especializados e é membro de várias sociedades científicas e académicas, incluindo a Academia das Ciências de Lisboa, a Academia de Marinha, a Académie Internationale d’Histoire des Sciences, a European Society for the History of Science e a History of Science Society.
 
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Conversas na Aldeia Global: Solidariedade Social, por João Fernandes, Anabela Pedroso, Isabel Jonet e Eugénio da Fonseca

A pobreza e a desigualdade constituem motivos suficientes para a mobilização de todos os cidadãos. É no âmbito do exercício da cidadania ativa que devemos colocar o esforço individual e coletivo de transformação de uma ordem social que contribua para eliminar a pobreza, a exclusão e as desigualdades sociais.

 

Deste modo, a sessão de Abril das Conversas na Aldeia Global centra-se na intervenção e solidariedade sociais. Os representantes de diferentes instituições de inclusão social – João José Fernandes (Presidente da Oikos- Cooperação e Desenvolvimento), Anabela Pedroso (Presidente da Cais – Desperta Consciências ), Isabel Jonet (Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome) e Eugénio da Fonseca (Presidente da Cáritas Portuguesa) – formam parte de um painel que dá a conhecer as ações humanitárias que acolhem e discutem as questões de desenvolvimento humano e solidariedade que fundamentam cada um dos seus percursos.


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Conversas na Aldeia Global: A nossa interação com os micróbios, por Miguel Soares

Em janeiro de 2015 teve início o 10º ciclo de Conversas na Aldeia Global moderado por Vasco Trigo. Nestes encontros mensais na Biblioteca Municipal, temos como mote as «Fronteiras da Ciência e do Conhecimento». A Ciência é global e o conhecimento por si gerado pode ser usado para desenvolver novas tecnologias, tratar doenças, lidar com diferentes tipos de problemas ou melhorar as nossas vidas. Qual a contribuição da ciência para a construção do conhecimento e também do futuro humano? Com delimitações nem sempre claras, são identificados diferentes sentidos entre a ciência e não-ciência, e dentro da ciência, entre as várias disciplinas. Quais os seus limites, ainda que necessariamente temporários? É possível conciliar ciência e religião? Como prevenir e controlar a propagação de uma epidemia? A divisão entre arte e ciência faz sentido? Convidados de excelência vão ajudar-nos a colocar mais questões, a refletir sobre estes e outros temas e a responder às perguntas do público.

 

O investigador do Instituto Gulbenkian Ciência (IGC), Miguel Soares, é o primeiro convidado para um debate sobre «A nossa interação com os Micróbios». Vamos refletir sobre a evolução e os avanços da investigação científica na área da saúde. Que novos medicamentos estão a ser inventados? Como se enfrenta uma epidemia? Vamos ser imortais? Medicina tradicional e medicinas alternativas são compatíveis? 

 

Miguel Soares é atualmente coordenador do grupo de Inflamação do IGC e trabalha em projetos que abrem caminho ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para controlar as manifestações clínicas de diversas doenças infeciosas. Licenciou-se em Biologia em 1990, na Universidade de Louvain, na Bélgica, onde se manteve até 1994 para completar o mestrado e o doutoramento. Durante estes anos estudou processos de transplantação. Depois, mudou de continente e de tema de investigação. Entre 1995 e 2002 esteve na Escola Médica de Harvard, em Boston, nos Estados Unidos. Em 2002 vem para o IGC, em Oeiras. Num estudo inovador publicado na edição de Dezembro da prestigiante revista científica Cell, a sua equipa de investigação descobriu que componentes específicos das bactérias residentes no intestino podem despoletar um mecanismo natural de defesa que protege contra a malária. Ao longo dos últimos anos, a comunidade científica tornou-se mais ciente sobre o facto dos seres humanos viverem numa constante relação simbiótica com a vasta comunidade de bactérias e outros micróbios que residem no nosso intestino. Com a presente investigação, o grupo de Investigadores do IGC liderado por Miguel Soares identifica o mecanismo que poderá vir a estar na base de uma vacina contra a malária.

 

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Conversas na Aldeia Global: Direitos e Deveres dos Cidadãos, por Mariana França Gouveia

Mariana França Gouveia conversa sobre os contributos da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) para o exercício de uma cidadania mais ativa e responsável através de plataformas como a PORDATA ou o Portal de Direitos e Deveres dos Cidadãos. Nem todos os cidadãos conhecem bem os seus direitos e deveres. A complexidade do Estado de Direito é tal que faz com que muitos possam ser prejudicados pelo desconhecimento dos seus direitos ou que nem sempre tenham um comportamento adequado e conforme aos seus deveres.

 

Neste debate, Mariana França Gouveia, membro do Conselho de Administração da FFMS, dá-nos a conhecer a missão desta instituição que se dedica a estudar, divulgar e debater a realidade portuguesa, tendo sempre presente o futuro da cidadania.

 

É licenciada em Direito (1997) pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e doutorada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (FDUNL). É desde 2003 professora da FDUNL. É autora, entre outras publicações, do «Curso de Resolução Alternativa de Litígios» e foi coordenadora científica do estudo Justiça Económica em Portugal, financiado pela Associação Comercial de Lisboa e pela FFMS.


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Conversas na Aldeia Global: Políticas Públicas para a Reforma do Estado, por Maria de Lurdes Rodrigues e Pedro Adão e Silva

Que Estado queremos ter, com que objetivo queremos reformá-lo e quanto estamos dispostos a pagar por ele, são algumas das questões colocadas pelos autores do livro «Políticas Públicas para a Reforma do Estado» e que irão ser discutidas na próxima sessão de Conversas na Aldeia Global, num encontro que junta Maria de Lurdes Rodrigues e Pedro Adão e Silva no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. Publicada depois da organização, em 2013, do Fórum Políticas Públicas, a obra reúne vários contributos dos conferencistas que participaram no evento e propõe responder ao objetivo do Governo de, no contexto do programa da troika, cortar quatro mil milhões de euros na despesa do Estado.

 

Maria de Lurdes Rodrigues é professora no Departamento de Sociologia do ISCTE-IUL, onde leciona desde 1986. Aí concluiu o doutoramento em Sociologia, em 1996, e prestou provas de agregação, em 2003. Foi entre maio de 2010 e novembro de 2013, Presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. Dirigiu o Observatório das Ciências e das Tecnologias do Ministério da Ciência e da Tecnologia (1997-2002). Entre 2005 e 2009, foi ministra da Educação do XVII Governo Constitucional.

 

Adão e Silva nasceu em Lisboa, em 1974. Nos últimos tempos, tem dado aulas no ISCTE, concluiu um doutoramento em ciência política no Instituto Universitário Europeu, em Florença, mantém semanalmente uma coluna de opinião no Diário Económico, comenta a atualidade política na RTP e diariamente no Rádio Clube.


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