Antigo lagar de produção de azeite, integrado na Quinta do Marquês de Pombal, foi recentemente alvo de restauro.
No século XVIII fora edificado em Oeiras, por ordem do Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo – 1º Conde de Oeiras, o Palácio Marquês de Pombal. Este encontrava-se inserido num complexo Agro-industrial, designado por Quinta do Marquês.
As quintas que o Marquês de Pombal possuía em Oeiras englobavam cerca de oito olivais, cuja colheita era transformada no Lagar de Azeite. O destino dado ao azeite produzido neste lagar, é desconhecido e alvo de mera especulação. Julga-se que para além de consumo próprio, o azeite aqui produzido seria provavelmente vendido em Lisboa ou até mesmo exportado.
Já no séc. XX, a Câmara de Oeiras adquiriu o Palácio Marquês de Pombal e seus edifícios adjacentes onde se inseria o Lagar de Azeite. Em 1989/1990 sofreu uma intervenção de recuperação, tendo funcionado até 2008 como galeria municipal.
No entanto, em 2009, este espaço sofreu nova intervenção de recuperação tendo sido restaurado todo o processo de produção de azeite, com vista à sua dinamização enquanto pólo de recriação histórica de produção de azeite.