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L’eloge de la folie / composé en forme de déclamation par Érasme; trad. par Mr. Gueudeville; avec les notes de Gerard Listre; figures de Holbein by Desidério Erasmo (1466-1536)

ERASMO, Desidério (1466-1536)
L’eloge de la folie / composé en forme de déclamation par Érasme; trad. par Mr. Gueudeville; avec les notes de Gerard Listre; figures de Holbein
Amsterdam: Chez François L’Honoré, 1728. – [24], 234, [18] p.: il.1 frontispicio, 3 estamp. desd.; 18 cm.
Cota: AL 2117

Escrito em 1509 por Erasmo, o elogio dos detalhes da loucura com uma ironia cortante, político, social e religioso do século XVI. O tema da loucura e dos vícios humanos inspirou os artistas alemães e flamengos da época, e as suas obras refletem as preocupações dos contemporâneos, bem como os 82 desenhos de Hans Holbein the Young, reproduzidos pela primeira vez. Esta edição coloca a obra-prima humanista de Erasmo no seu contexto histórico e cultural e revela o poder e a modernidade deste texto intemporal. Uma obra marcante na história do Humanismo e na história do Ocidente, escrita por uma das maiores figuras do Renascimento. Nela se disseca a natureza humana do ser da época que, não obstante os séculos decorridos, pouco ou nada difere do ser actual, uma vez que neste podemos encontrar os mesmos sinais de irracionalidade e loucura que Erasmo de Roterdão tão bem satirizou.
Erasmo de Roterdão nasceu em Roterdão a 28 de outubro de 1466 e faleceu em Basileia a 12 de julho de 1536. Foi oi um teólogo e um humanista que viajou por toda a Europa, inclusive Portugal. Erasmo frequentou o seminário com os monges agostinianos e realizou os votos monásticos aos 25 anos, vivendo como tal, sendo um grande crítico da vida monástica e das características que julgava negativas na Igreja Católica. Frequentou o Collège Montaigu, em Paris, e continuou seus estudos na Universidade de Paris, então o principal centro da escolástica, apesar da influência crescente do Renascimento da cultura clássica, que chegava de Itália. Erasmo optou por uma vida de académico independente, independente de país, independente de laços académicos, de lealdade religiosa e de tudo que pudesse interferir com a sua liberdade intelectual e a sua expressão literária.
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Series: Coleção Obras do século XVIII |